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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aos meus amigos


 Há 10 anos entrei pela porta de uma igreja timidamente, como quem quer passar despercebida. Mas ao lado daquela porta havia alguém que olhava para o próximo, e essa pessoa, até então uma estranha pra mim, me recebeu com um abraço sincero – ela me abraçou como se abraça um amigo.

A igreja deve ser um local de amigos. Se voltarmos no tempo e pensarmos em Jesus e seus discípulos, veremos que Ele os tratava como amigos.

“Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos… já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido” (João 15.12-15).

Gosto de pensar em Jesus como um amigo. Quando eu era criança, tinha em mente que Deus era um cara barbudo e bravo, que ficava sentado num trono lá no céu, em meio as nuvens, jogando raios em quem fazia alguma coisa errada – uma figura inacessível!

Não é isso o que diz a bíblia. O texto de João diz que Jesus nos vê como seus amigos; Abraão também foi chamado “amigo de Deus” (Tiago 2.23); Quando Jesus se referiu à Lázaro, ele disse “nosso amigo Lázaro adormeceu” (João 11.11) – ele não disse “o querido irmão Lázaro”, ou “o membro da nossa comunidade Lázaro”, ou ainda “o servo Lázaro”.

O que vemos como igreja hoje é muito diferente daquele pequeno núcleo de pessoas que andava com Jesus. Eles não estavam fundando uma religião, antes, estavam se relacionando. Cristianismo é uma religião de amizade, de relacionamento – com Deus e com o próximo. Deus nos criou assim, e não para vivermos só.

O livro de Eclesiastes é um livro de descobertas feitas por alguém vivido. Veja a descoberta relatada abaixo. O texto é tão atual que nem parece que foi escrito no século X antes de Cristo:

“Descobri ainda outra situação absurda debaixo do sol:
Havia um homem totalmente solitário; não tinha filho nem irmão.

Trabalhava sem parar! Contudo, os seus olhos não se satisfaziam com a sua riqueza.
Ele sequer perguntava: “Para quem estou trabalhando tanto, e por que razão deixo de me divertir?” Isso também é absurdo; é um trabalho por demais ingrato!”

(Eclesiastes 4.7-8).

Fazer a opção de ser solitário é uma atitude egoísta, e trabalhar sem parar é uma forma de mascarar uma insatisfação. Quem tem amigos tem outras formas de satisfação que vão além do trabalho. Como diz o autor de Eclesiastes: “Melhor é ter um punhado com tranquilidade do que dois punhados à custa de muito esforço e de correr atrás do vento” (Eclesiastes 4.5-6).

Trabalhar é bom, mas só faz sentido quando podemos dividir suas recompensas com os amigos. É bom lembrar que a maior felicidade que podemos ter não conquistamos com nosso suor, mas nos foi dada gratuitamente: a vida eterna!

O texto de Eclesiastes continua:

“É melhor ter companhia do que estar sozinho,
porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.
Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se!
E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos.
Como, porém, manter-se aquecido sozinho?
Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se.
Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”
(Eclesiastes 4.9-12).

Sempre tive pouquíssimos amigos – talvez por timidez e pela dificuldade de me relacionar abertamente com outras pessoas – mas foi na igreja que recebi esse grande presente: AMIGOS! Amigos verdadeiros!

Isso me fez lembrar do testemunho de Danny Velasco, do coral Brooklyn Tabernacle. Ele disse:
“Essa é a primeira coisa que vêm à minha mente sempre que eu tenho que me levantar e falar: eu olho ao redor e vejo a minha família. Essa é a coisa que eu mais amo a respeito de Jesus: Ele não só nos salva, nos limpa e transforma nossas vidas, mas ele nos adota em Sua família”.

Venha você também para essa família de amigos!
  
“O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade” (Provérbios 17.17)

Aline Cândido

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Família


O que é a família hoje? Como era tempos atrás? Vivemos dias difíceis, as estruturas familiares mudam muito e não são raros os conflitos dentro do lar. É preciso voltar ao princípio de tudo, resgatar e valorizar a família, como ela foi criada para ser.

O princípio da família está em Gênesis. É lá que vemos o que Deus tinha em mente, quais eram seus planos.

A família começa com um homem e uma mulher. Quando Deus criou os seres humanos os fez para serem parecidos com Ele. "Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que se parecerão conosco" (Gênesis 1.26). Em outra versão: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança". Homem e mulher viveriam na Terra e seriam a representação de Deus por aqui, afinal dEle receberam a vida, o corpo, a alma, naturalmente teriam mais intimidade com Ele e serviriam na Terra como seus administradores.

Em Gênesis 2.18 o próprio Deus celebrou o 1º casamento ao admitir "não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade". "É por isso que o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa" (Gênesis 2.24).

Da união dos dois viria o equilíbrio, a família. Somente juntos eles podem ser a imagem de Deus de forma completa.

Por isso que Deus valoriza tanto a família. E por isso também que nenhuma outra instituição sofre tantos ataques como ela. A família é um presente, uma dádiva de Deus.

Deus sempre viu a família como um todo (e não como indivíduos separadamente). Quando falou a Noé para construir a arca, ordenou que Ele e sua família entrassem nela a fim de serem salvos (Gênesis 6.18). Quando Josué se posicionou diante do povo de Israel, ele disse: "Eu e minha família serviremos a Deus, o Senhor" (Josué 24.15).
Quando o carcereiro que estava guardando Paulo e Silas perguntou o que devia fazer para ser salvo, a promessa que recebeu não foi individual: "Creia no Senhor Jesus e você será salvo - você e as pessoas da sua casa".

Acho que uma das principais características a serem resgatadas nos dias de hoje para a família é a UNIÃO. O mundo nos deixa cada vez mais individualistas e egoístas, mas Deus idealizou a família para ser UMA.

E então, como está a sua família? E o que você tem feito para que ela seja a imagem de Deus aqui na Terra?

Aline Cândido