terça-feira, 23 de outubro de 2012

Aprendendo com o Oleiro


Ela chegou feliz à 1ª aula de cerâmica, não via a hora de aprender a fazer seus próprios vasos.

Todos se acomodaram e receberam uma porção de argila bruta e um rolo de abrir massa. Deveriam abrir e achatar a argila, até que ficasse com cerca de meio centímetro de espessura.

Massa aberta, a professora pediu então que fizessem cortes verticais em toda a massa. Que trabalho! A massa era grande e estava bem aberta, mas finalmente ela terminou. A professora então pediu que fizessem cortes na horizontal. Vamos lá, ela pensou, tudo outra vez.

Algumas vezes em que passou a faca na massa, percebeu um barulho e uma textura diferentes. Eram pedrinhas que estavam escondidas. Parou e separou as pedrinhas, inúmeras vezes.

Trabalho terminado, seu braço já estava doendo, mas a professora disse: - Ok, agora virem a massa e comecem tudo de novo.

Com um olhar cansado ela olhou para a professora e perguntou: - Precisa mesmo fazer tudo isso?

- Precisa sim, a professora respondeu. Se você não limpar bem a massa, quando a peça estiver pronta e for exposta a altas temperaturas, o seu vaso vai explodir no forno, vai rachar. Precisa sim, tirar TODAS as pedrinhas da massa. Só assim você vai poder dar forma ao barro e colocá-lo no forno.

"O vaso de barro que ele estava fazendo estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade" Jeremias 18.4



Eu quero ser, Senhor amado,
Como um vaso nas mãos do Oleiro.
Quebra minha vida
E faze-a de novo;
Eu quero ser, eu quero ser,
Um vaso novo*


Para servir aos teus propósitos, Senhor!
Amém.

Aline Cândido

* Vaso Novo - Hinário Adventista - nº 502

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