terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O perigo do orgulho



Muito se fala na Bíblia a respeito do orgulho. Acredito que para a maioria das pessoas o orgulho seja um tropeço recorrente. É preciso vigiar o tempo todo pois ao menor sinal o homem se deixa levar pelo orgulho. Esse sinal pode ser algo simples como um elogio, dinheiro ou mesmo uma posição importante na empresa ou na sociedade.
Se Deus, que é Deus, e criou todo o Universo não se orgulha, porque a gente acha que deve se orgulhar de alguma coisa?

“A vida de pecado dos ímpios se vê no olhar orgulhoso e no coração arrogante.” (Provérbio 21.4). Ao ler este texto você se lembra de alguém conhecido?

“O Senhor detesta os orgulhosos de coração. Sem dúvida serão punidos.” (Provérbio 16.5). Pode até parecer uma frase de efeito, mas se é Palavra de Deus, acontece. Veja só:

Dias atrás li o capítulo 12 do livro de Atos. Nele tem uma história linda de quando Pedro foi milagrosamente solto da prisão por um anjo, porque “a igreja orava intensamente a Deus por ele” (Atos 12.5). Mas não foi isso o que mais me chamou atenção dessa vez. No final do capítulo, a partir do versículo 19, o texto relata que o rei Herodes foi para Cesaréia. Herodes estava irado contra o povo de Tiro e Sidom, mas eles dependiam das terras do rei para obter alimento, e por isso solicitaram uma reunião com ele. No dia da reunião Herodes apareceu vestindo seus trajes reais e sentou-se cheio de pompa em seu trono para fazer um discurso. O povo começou a gritar “É um deus, e não um homem que está falando!” (v. 22). [Pause] Aí mora o perigo do orgulho. A Bíblia diz que toda autoridade que existe foi estabelecida por Deus (Romanos 13.1). Sim, inclusive seu chefe, o prefeito, o presidente e na época de Atos, o Rei Herodes. Acontece que o rei se sentiu a última bolacha do pacote, o rei da cocada preta, ele se sentiu o próprio Deus. Orgulhoso, ele aceitou para si próprio o louvor que pertence a Deus. Olha como termina o capítulo 12 de Atos:
“Visto que Herodes não glorificou a Deus, imediatamente um anjo do Senhor o feriu; e ele morreu comido por vermes” (Atos 12.23).

Alguns podem pensar “Ok, e você quer que eu acredite que ele morreu assim?”. Se você não acredita na bíblia ainda tem a opção de acreditar na história: o historiador judeu Josefo (Antiguidades 19.334-350) registra que Herodes Agripa I sofreu dores no coração e no abdome e morreu depois de cinco dias. Herodes morreu em 44 d.C., o quarto ano de Cláudio César. Deus disse: os orgulhosos de coração sem dúvida serão punidos.

“Aos que têm riquezas neste mundo ordene que não sejam orgulhosos e que não ponham a sua esperança nessas riquezas, pois elas não dão segurança nenhuma. Que eles ponham a sua esperança em Deus, que nos dá todas as coisas em grande quantidade para o nosso prazer! Mande que façam o bem, que sejam ricos em boas ações, que sejam generosos e estejam prontos para repartir com os outros aquilo que eles têm. Desse modo eles juntarão para si mesmos um tesouro que será uma base firme para o futuro. E assim conseguirão receber a vida, a verdadeira vida.” 1Timóteo 6.17-19

Senhor, dá-me um coração humilde e faz-me lembrar o tempo todo de quem eu sou para que eu não me orgulhe e peque contra ti. Amém.

Aline Cândido

3 comentários:

Guilherme Arruda disse...

Que reflexão interessante, não lembrava mais dessa passagem... me lembrou tb aquele trecho de At em que Paulo e Barnabé estavam pregando e fazendo milagres quando alguns gentios os quiseram adorar e Paulo imediatamente os repreendeu, dizendo q eram iguais a eles, sujeitos às mesmas paixões e anunciaram para q se convertessem daquelas vaidades ao Deus vivo!! Ver At 12, em especial 9 a 15.

Guilherme Arruda disse...

ooops, é em At 14 hehe

Marcello de Oliveira disse...

Shalom!

Uma alegria conhecer seu blog. O Eterno resplandeça o rosto Dele sobre ti!

Medite no Sl 36.8,9

Feliz 2010!

Nele, Pr Marcello

Uma pérola:

"O orgulho transformou anjos em demonios, mas a humildade transforma homens em santos" Agostinho

Visite>> http://davarelohim.blogspot.com/

e veja o texto:

O rabino e a senhora pagã