É assim que Tiago nos alerta sobre o perigo da língua. “A língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade... contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno” (Tiago 3.5-6).
Forte, não? “Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero” (Tiago 3.7-8).
Como pode um músculo tão pequeno causar tanto mal? Na verdade a língua é uma faca de dois gumes: “Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus... meus irmãos, não pode ser assim!” (Tiago 3.9-10).
Mesmo depois de sermos renovados por Deus, percebemos que o pecado continua habitando em nós. Há uma mistura de corrupção em cada coisa que fazemos pois a velha natureza ainda está lá, convivendo com a nova. Veja o desabafo do apóstolo Paulo em Romanos 7.19-20: “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim”.
Por isso que Domínio Próprio é um fruto do Espírito (Gálatas 5.22-23). Devemos submeter a nossa língua à Deus e pedir ajuda a Ele para controlá-la. “Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios” (Davi, Salmo 141).
“A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto” (Provérbios 18.21).
*Fonte: G1
Um comentário:
É, o perigo dos efeitos da língua é muito grande. Uma simples 'fofoca' pode causar grande divisão, inimizade e traumas na igreja. Calvino diz que quando há divisão entre os membros, o corpo de Cristo sangra. Isso é muito sério para tratarmos com indulgência ou sem a devida seriedade.
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